A cirurgia bariátrica é popularmente conhecida como cirurgia de redução de estômago, ou ainda como cirurgia para obesidade. Essa cirurgia é indicada para pacientes com graus severos de obesidade, os quais apresentam, na maioria das vezes, doenças associadas que pioram sua qualidade de vida, como por exemplo, doença do refluxo gastroesofágico, diabetes e alteração do colesterol e gorduras do sangue.
• Pacientes com IMC ≥ 50 Kg/m²;
• Pacientes com IMC ≥ 40 Kg/m², com ou sem doenças associadas, sem sucesso em emagrecer através de outros métodos;
• Pacientes com IMC > 35 kg/m² e com doenças associadas que são agravadas pela obesidade.
Existem diferentes técnicas para realizar a cirurgia bariátrica. A melhor opção é escolhida pelo cirurgião, após extensa avaliação física e revisão do estado geral do paciente, bem como a presença ou não de outras doenças associadas.
Esta é a modalidade de cirurgia bariátrica mais realizada no Brasil, sendo conhecida como cirurgia de Fobi-Capella ou como grampeamento gástrico. Este procedimento consiste no grampeamento de parte do estômago para reduzir o espaço disponível para o alimento, somado à construção de um desvio da parte inicial do intestino para alterar a absorção dos alimentos e induzir saciedade mais precoce.
Essa cirurgia é realizada por laparoscopia (cirurgia por vídeo) e, portanto, sob anestesia geral. O cirurgião retira cerca de 80% do estômago, de forma a diminuir sua capacidade de armazenamento de alimentos, o que faz com que o paciente se sinta satisfeito mais rápido. Essa técnica não interfere na absorção dos alimentos.
A cirurgia bariátrica deve ser bem indicada e bem acompanhada, segundo critérios rígidos que levam em consideração a presença de doenças associadas, a falha de tentativas anteriores de emagrecimento por outros métodos, a idade do paciente e o real significado da perda de peso para essas pessoas. A cirurgia bariátrica vai além de questões estéticas: ela é importante para recuperar funções corriqueiras da vida que possam estar prejudicadas pela obesidade e, principalmente, melhorar a qualidade de vida e autoestima dos pacientes.
A avaliação do cirurgião é essencial não só para definir a real indicação de realizar o procedimento, mas também para escolher a melhor técnica e orientar o paciente sobre os cuidados necessários no período pós-operatório.
Por isso, marque uma consulta com seu cirurgião e aprenda mais sobre o tema, faça uma avaliação e decida juntamente a ele qual é a melhor forma de tratamento para seu caso.
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