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Data de publicação: 21/04/2022
Por variadas razões, as pessoas buscam soluções “milagrosas” para combater a obesidade e alcançar o emagrecimento.
Se, por um lado, muitos procuram soluções que demandem pouco esforço e deem resultado rápido por que têm uma vida corrida e “pouco tempo”, por outro lado o sistema de saúde pode ser extremamente moroso, Assim os meios saudáveis e consistentes para alcançar tais resultados tornam-se inacessíveis para grande parte da população. Isso sem falar da carência de uma educação de qualidade que poderia tornar as pessoas menos propensas a tomar atitudes tão levianas em relação à própria saúde.
Como consequência temos visto na mídia diversos casos de pessoas que compraram na internet, sem qualquer indicação ou receita, produtos emagrecedores e acabaram sofrendo consequências terríveis, como intoxicações, efeitos adversos, falência hepática e, até mesmo, evoluíram a óbito.
São possíveis exemplos desse consumo de produtos não receitados por especialistas médicos, os casos da vocalista Paulinha Abelha, da banda Calcinha Preta e da enfermeira Edmara Silva de Abreu, em São Paulo.
Não é porque um composto é “natural” que ele é automaticamente benéfico. Todos possuem composições químicas que vão afetar o organismo de alguma forma, ou positivamente, ou negativamente. Já dizia Paracelso, médico e físico suíço-alemão do século 16 “A diferença entre o remédio e o veneno está na dose”. Isso é verdadeiro para tudo, mesmo para aquelas ervas que temos o costume de consumir no dia-a-dia porque fazem bem para determinado tipo de problema, como chás ou o café.
Quando, então, se consome sem recomendação médica (o que significa também, sem dosagem adequada) tais tipos de produtos, mesmo que “naturais”, eles têm grande potencial tóxico de prejudicar todo o organismo.
A insuficiência hepática acontece quando grande parte do fígado foi comprometido. Isso pode acontecer devido ao consumo de álcool, medicamentos, hepatites, e cirrose, por exemplo. E também, claro, devido ao consumo indiscriminado de substâncias tais como esses produtos para emagrecimento e contra obesidade.
Existem diversas formas em que as substâncias que consumimos, quando inadequadas, afetam o fígado e todo o organismo.
Dependendo da dosagem, do estado de saúde da pessoa ou (e com destaque nesse caso) da combinação indiscriminada de substâncias, tais “remédios naturais” podem ser tóxicos, provocar uma produção exagerada de ácidos gástricos, lesar os rins e estômago e liberar substâncias indesejadas no organismo, afetando o funcionamento dos demais órgãos.
São sintomas da insuficiência Hepática:
– Icterícia;
– Ascite (barriga d’água);
– Confusão;
– Sonolência;
– Encefalopatia Hepática;
– Fadiga;
– Fraqueza;
– Dificuldade para respirar;
– Falta de Apetite;
Lembre-se, nunca se auto medique ou consuma produtos terapêuticos sem recomendação médica. Absolutamente NADA que é considerado como tendo efeito terapêutico deve ser usado sem prescrição.
Mesmo que possam ser inofensivas para uma pessoa saudável, pode ser prejudiciais para alguém com algum problema de saúde.
E caso sofra com algum efeito colateral com o uso de um medicamento, procure seu médico para que ele possa ajustar a dosagem ou mesmo avaliar a necessidade de buscar uma alternativa.
Com o destaque que tais casos têm recebido na mídia, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) alerta para o perigo de se consumir produtos emagrecedores sem prescrição e indicação médica. Ganhou-se destaque na mídia recentemente uma suposta lista de 140 produtos emagrecedores proibidos divulgada pela agência sanitária.
Entramos em contato com a ANVISA atrás de tal lista e, em embora a agência não tenha reconhecido tal divulgação, salientou que muitos dos medicamentos citados são proibidos há anos, mas é possível adquiri-los através de sites de vendas, sem a necessidade de prescrição médica. Você pode conferir abaixo a lista completa dos 140 produtos:
Rua João Paulino Damasceno, 1216, Jardim Tropical, Alfenas / MG. CEP 37.133-602
99755-0606Rua Geraldo de Freitas Costa, 70, Cruz Preta, Alfenas / MG
